GT prepara diretrizes para avançar institucionalização da EaD na rede federal
O Grupo de Trabalho (GT) que discute a Institucionalização da Educação a Distância (EaD), vinculado ao Fórum de Dirigentes de Ensino (FDE), prepara documento com diretrizes e orientações com vistas à consolidação da EaD na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica.
Durante dois dias de encontro presencial (6 e 7/11), no Instituto Federal de Brasília (IFB), o GT atualizou o panorama da EaD. Os dados de 2018 já refletem a expansão da oferta de cursos por esforço próprio e a redução de cursos exclusivamente financiados pelo Governo. O grupo também iniciou discussão sobre legislação, motivado especialmente pela atualização, nos últimos dois anos, das normativas nacionais que regem a EaD.
Um dos objetivos do grupo é avançar nas discussões sobre modelos e metodologias de cursos a distância, tais como os integrados à modalidade presencial (híbridos) e o MOOC (Massive Open Online Course). De acordo com a diretora da EaD no IFB, Rute Bicalho, “temas como os parâmetros institucionais, credenciamento e atendimento dos polos presenciais, assim como esforço e mobilidade docente, perpassam as reflexões”. O GT também pretende dialogar com organizações que já trabalham com EaD no Brasil, como a ABREUM e a UNIREDE.
Documento — O reitor do IFB, Wilson Conciani, destacou a importância de os Institutos Federais institucionalizarem a EaD, independentemente de programas federais pontuais. “Uma maior oferta da Educação a Distância significa mais inclusão, pois permite acesso remoto de qualquer lugar, e menos evasão, devido à flexibilidade no formato dos cursos”, disse. Conciani defendeu ainda que o modelo de EaD para ter sucesso precisa compreender como agem e como pensam as novas gerações, que nasce conectada e prima pela interatividade em suas rotinas.
O GT ainda fará duas reuniões via webconferência para consolidar o primeiro produto, que deverá ser entregue ao CONIF ainda em dezembro.
*Texto retirado do Gabinete Digital do IFB
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