Educação a Distância ganha novas regras para cursos superiores

No último dia 9 de março, a Educação a Distância (EaD) do Ensino Superior recebeu um importante reforço em seu marco legal — o Conselho Nacional de Educação (CNE) propôs novas diretrizes e normas para a educação superior a distância no Brasil. De acordo com o regulamento, agora a Instituição de Ensino Superior (IES) poderá se credenciar simultaneamente para a EaD e o ensino presencial, o que não era permitido antes.

Também será institucionalizada a parceria entre as IES credenciadas para ensino a distância e outras pessoas jurídicas. Dentro de 120 dias, o Ministério da Educação, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) vão propor os novos parâmetros de qualidade, com base nas diretrizes aprovadas pelo CNE.

Aproveitando esse momento favorável, a EaD do Instituto Federal de Brasília (IFB) vem implementando ações rumo à institucionalização dessa modalidade, realizando formação de seus colaboradores — coordenadores e professores.

A proposta da Coordenação Geral de EaD é investir na produção própria de material didático para os cursos a distância, promover a interatividade do estudante com a plataforma e aprimorar a gestão e formação das equipes para os processos de acompanhamento e mediação, visando a qualidade nas interações e produção do conhecimento conectado ao mundo do trabalho.

“Em relação à educação superior, os desafios e as perspectivas do uso da EaD no IFB ainda demandarão troca de experiências com os Institutos Federais que já trabalham com educação superior. Antes, porém, de qualquer ação efetiva, o IFB deverá entrar em processo de credenciamento institucional, o que ocorrerá ao longo de 2016”, explica o coordenador geral da EaD do IFB, Josué Mendes.

“Enquanto o IFB não expande suas ações em outros níveis, a EaD continua contribuindo para a afirmação da identidade da Educação a Distância no Instituto, nos cursos técnicos, em busca de uma consolidação dessa metodologia didático-pedagógica que desenvolve no aluno o aprender de maneira significativa e autônoma, realizando atividades educativas em lugares ou tempos diversos”, afirma.